Assim tem sido nosso dia-a-dia: Marina mexe, resmunga, move os braços, cerra os punhos, enfrenta a manta que lhe protege do frio, e em seu derradeiro ato deixa escapar o choro. Papai olha para a babá (a eletrônica!) e constata que é hora ... de mamar! Mamãe acorda, papai carrega Marina nos braços e a entrega à mamãe, que já se posicionara em sua cadeira de amamentar.Enquanto amamenta a Marina, a mamãe a namora, conversa com ela, por vezes deixa lágrimas cair das quais o papai também compartilha. Marina sorri, faz beicinho, boceja, encosta a mão no seio da mãe, mas o que nos faz sentirmos nas nuvens é quando ela nos fita nos olhos ... o olhar dela é o que há de mais puro, cândido, que nos faz sentirmos realizados ... nossos olhos marejam ...
Marina já tem mais de uma semana de vida, e nesse curto período de vida já vivemos muita coisa. Estamos aproveitando cada segundo que ela está acordada, no banho, na troca de fralda, na hora de fazê-la arrotar, no banho de sol ... Dá-nos prazer fazer tudo isso com/por/para ela! Desde 20/12 eu sinto que não sou mais o de antes, sou algo mais ... as palavras me faltam ... é indescritível ser pai!
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