Os prós!

Feliz aquele que tem um bebê em casa! Ter a Marina em casa é muito mais que a maioria das pessoas (infelizmente!) nos dizem ou perguntam: "ela chora muito?", "ela já tem cólicas?", "ela deixa vocês dormirem à noite?", "ela faz muito cocô?", etc. Fico estupefato ao constatar que mesmo aqueles que já cuidaram de seus bebês um dia (e não uma babá e/ou parente próximo) enfatizam o lado difícil que temos de lidar para cuidar de um bebê.

Gostaria muito que as pessoas nos perguntassem mais sobre nossa reação ao nascimento, ao primeiro choro, ao primeiro contato com a Taciana e comigo, à nossa chegada em casa, o primeiro banho. Enfim, perguntar-nos sobre os sentimentos de responsabilidade, doação, amor ao (muito) próximo e de sentir-se completo que todos que têm um bebê em casa sabe que nos é presente. Temos aprendido muito com a Marina, principalmente que o que antes nos era essencial, hoje se torna secundário, e que o que nos parecia irrelevante pode fazer uma grande diferença.

Ou seja, não há choro, fralda suja, ou noite mal dormida (e são poucas!) que se compare a um sorriso singelo de minha filha. O choro é a sua forma de comunicação, a fralda suja é parte de sua necessidade, e a noite mal dormida já nos foi tão companheira em boates, festas, vestibulares, mestrados e doutorados ... Já o sorriso da Marina, coleciono-os todos para sempre recarregar minhas forças para o dia seguinte! Obrigado por me ensinar tudo isso, filha!